O Sonho morreu
Noticiam os jornais, anuncia a Rádio, projetam as TV’s
Corpos empilhados,
Incêndios descontrolados,
Psicopatas tomam o poder,
Livros são proibidos,
A Poesia é riscada,
Vírus mais fortes do que o Homem,
O gelo funde, os animais gritam.
Aviões bombardeiam
Cores de diferentes peles,
Religiões perseguem deuses de outros templos.
O Sonho morreu!
E eu choro-lhe a ausência compulsiva
E desesperadamente
Silencio as lágrimas
Aumentando o volume de uma música antiga.
Fecho os olhos
Lembro abraços e olhares,
Sinto-o!
O Sonho está aqui
Vivo.
Sinto-lhe a debilidade, enfraquecido
Anseia o meu oxigénio e o meu alimento.
Vou nutri-lo e vê-lo crescer
Mais saudável e forte do que outrora
E voltará a poesia
Para que os livros se libertem,
Cantarão os animais e as plantas
Para que os homens ouçam.
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