Olhar doce e rosto frágil
Em espírito forte.
Corpo escravo
Trazes na carne o cansaço
E nas mãos o suor
De uma vida que não sonhaste.
Reprimes a vontade
Mas guardas a quimera
Semente que a chuva há-de regar.
E quando, vermelha, a vitória florir
Ai!, quando a primavera desabrochar!
O perfume do alecrim
Inundará nossos sentidos
Eliminando o mofo que nos atormenta.
Mulher bela,
De Sorriso triste,
Mostra-nos o brilho
Que no teu olhar resiste.
Mostra-nos a cor da tua força.
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