Há esperanças que nos são roubadas pelos meios de comunicação social. Há lutas travadas pelo mundo, lutas de verdadeiros coletivos, à margem das questões partidárias e dos debates televisivos, que podem tornar o mundo melhor.
Ontem tive conhecimento de uma dessas lutas na qual duas pessoas muito importantes na minha vida podem ter um papel ativo.
Ontem o meu Companheiro falou-me de sonho, de esperança, de ideais que podem ser alcançados.
As suas palavras encheram os meus sentidos, eletrificaram o meu corpo de verdadeira felicidade que jorrou em lágrimas doces. Talvez seja esta capacidade, a capacidade de nos arrepiar os poros e de nos fazer verter lágrimas quentes e doces que define o Amor. Amor puro entre amantes, entre amigos, entre aqueles que são o nosso mundo. Amor incondicional que nada pede em troca.
O meu Companheiro sempre teve a capacidade de me fazer sonhar e de me acompanhar nos meus sonhos. Talvez por isso, talvez por uma infinitude de outras características, ele seja verdadeiramente meu Companheiro. A sua essência genuinamente altruísta, justa, torna-o a pessoa mais bela do meu mundo. O nosso Amor é uma contínua conquista, peculiar para todos os que nos conhecem, incompreensível mesmo para quem penetra no íntimo da nossa existência. O meu Companheiro é a pessoa mais feminista que eu conheço, que me diz "nem tu és dona dos teus sentimentos, muito menos eu", o seu bem estar depende do nosso bem estar conjunto. Talvez por isso, talvez por tantas outras coisas, reconhecemos um caminho juntos. E mesmo que um dia, a neuroquímica dos nossos cérebros nos inunde de outras paixões e nos prive de uma vida a dois, teremos sempre um caminho a percorrer em conjunto. Teremos sempre a certeza de um Amor e de um Companheirismo que nos levará mais longe.
O meu Companheiro ensinou-me a sentir os elementos, a saborear o vento e a deixar-me abraçar pelo sol. Porque ele é assim, gosta da vida, gosta da partilha! Ontem renovou a minha esperança no mundo e renovou as minhas forças para alcançarmos juntos a meta: Utopia.
Lindo. Como uma Eunice.
ResponderEliminarVida a dois? Porque não a três, quatro,...
Utopia?
-Quer modificar o significado da palavra?
-Falamos de uma perceção da (nossa) vida diferente?
-Só agora se apercebeu?
Respeitosamente
DIFÁCIL
Obrigada pela mensagem, pena não saber quem és! Não falo de uma vida a dois. Aliás, acredito numa vida em comunidade, nunca em grupos fechados. Falo da minha realidade, neste momento. Não tenho qualquer problema com quem vive, ou opta, por outras situações e/ou relações. Respeito a felicidade dos outros.
EliminarPara mim as palavras estão para além do campo semântico, sobretudo esta: "Utopia". Não procuro um significado, procuro um sentido. Assim sendo o significado que tem para ti pode não ser o mesmo.
Não percebi as duas últimas questões.
Abraço,
Odete.